fugindo do cotidiano

Até agora 2015 não mostrou para que veio no quesito "filmes de terror". Das estreias no cinema nenhuma surpreendeu com alguma inovação se limitando aos jump scares (susto atrás de susto) e não deixar uma tensão em si. Tudo bem que ainda estamos em Março, porém se formos analisar comparado aos dois anos anteriores, 2015 pode ser novamente um ano no qual podemos contar no dedo filmes que realmente trouxeram algo novo, algo que nos aterrorizasse. E infelizmente Renascida do Inferno não estará nessa lista.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O filme nos mostra um grupo de cientistas que aparentemente não são tão profissionais, mas no decorrer do filme se mostram como cientistas inovadores com a criação de um soro que traz seres de volta à vida. Olivia Wilde faz o papel de Zoe, uma mulher casada com Frank (Mark Duplass). Ela tem uma certa crença em Deus enquanto seu marido não dispõe da mesma opinião. O filme retrata bem a questão de pecados, religião e ciência: ponto positivo.

 

Eles resolvem realizar a experiência com um cachorro e, quando o revivem, tem uma surpresa além de trazê-lo de volta dos mortos: sua catarata foi curada. Mas, ao passar do tempo, o cachorro começa a tomar atitudes estranhas que preocupam os cientistas (estudantes de medicina).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O filme utiliza de muitos nomes científicos e que não são tão faceis de se compreender, mas não se torna algo chato. Contudo, o filme se desenrola da mesma maneira que os atuais filmes (Ouija - O Jogo dos Espíritos, A Casa dos Mortos) fazem: suspense, susto, suspense, susto, suspense, susto... ponto negativo.

 

Apesar disso, o filme consegue brevemente chocar o telespectador em alguns momentos como as cenas que Zoe lembra de seu passado em forma de pesadelo. Além disso, a atuação de Olivia Wilde é um dos pontos mais altos do filme desde o momento no qual ela volta do inferno quando ela é uma estudante de medicina: ponto positivo.

 

Entretanto, Clay (Evan Peters de American Horror Story), Eva (Sarah Bolger) poderiam ter feito o par romântico (interessante) do filme, porém não ocorreu. A atuação de ambos é satisfatória junto com a de Niko (Donald Glover), porém não consegue salvar o filme da mesmice que teve um desfecho decepcionante. Na verdade, o filme antes do desfecho mostrou algo que seria o final, porém "inventou" demais e acabou por estragar o filme inteiro.